quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Lançada a campanha “Não vendo meu voto”

Carol Asthine

A venda de votos em troca de favores, dinheiro, remédios e até mesmo promessas mais absurdas, levam eleitores a “perderem a cidadania”. Segundo o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, Mozart Valadares, o maior prejudicado com a venda de votos é o eleitor, que “perde a cidadania, o direito de escolher livremente seus governantes.”

Visando uma sociedade mais democrática, o TSE lançou a campanha Não Vendo Meu Voto, com o objetivo de conscientizar o cidadão sobre a importância da escolha de seus candidatos, além de orientar o eleitor quanto às novas regras eleitorais, como a exigência da apresentação de um documento com foto, além do título de eleitor, na hora da votação.

“A campanha visa a fazer com que o eleitor tenha consciência da importância da democracia e de sua participação no processo eleitoral”, disse o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Lewandowski. “É preciso que o eleitor conheça as ideias e planos do candidato, saiba com um pouco de detalhe o que faz cada ocupante do cargo em disputa e entenda que seu voto é muito precioso e está protegido de qualquer tipo de pressão”, completou.
O candidato que doar, oferecer, prometer, ou entregar bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, ao eleitor com a intenção de obter seu voto, a legislação eleitoral punirá com a cassação do registro ou do diploma, além do pagamento de mil a 50 mil Ufir (R$ 53.205).

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