segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Silicone: mitos e verdades

Carol Asthine

Seios grandes, bumbum empinado e cintura fina é o desejo de quase toda mulher. Por isso, a busca é incessante por implantes e cirurgias plásticas. O silicone é um dos mais desejados pelas brasileiras, perdendo apenas para a lipoaspiração. No ranking geral da cirurgia de silicone, as brasileiras empatam com as americanas, e revezam o primeiro lugar.
Contudo, as mulheres ainda têm receios quanto ao que pode acontecer ou não com o implante. Dúvidas do tipo: “posso amamentar depois de colocar silicone?”, “Tenho que trocar depois de alguns anos?” podem levar as mulheres a desistirem da cirurgia.
Para deixar as leitoras, que desejam fazer a cirurgia, mais informadas sobre o assunto, a coluna Voz Mulher pesquisou o que é mito e verdade sobre a prótese.
Quem coloca silicone nos seios não pode mais amamentar? De acordo com a cirurgiã Ana Helena Patrus, em entrevista ao site G1, é mentira quando dizem que a mulher não poderá amamentar, pois a prótese de silicone é colocada abaixo da glândula mamária e não interfere na sua função. Por isso, seu bebê não sofrerá nenhum dano quanto à amamentação.
Dá para saber quem colocou silicone só de olhar? Quando a cirurgia é bem feita, só a pessoa sabe que colocou silicone. Existem mulheres, no entanto, que apreciam o visual ‘siliconada’ e pedem para que a prótese fique aparente.
O silicone precisa ser trocado depois de alguns anos? Cerca de 10 anos após a cirurgia, a mulher precisa fazer um ultrassom para avaliar o estado da prótese. A troca é comum, mas só é feita se for necessário.
Se a prótese for perfurada, o silicone escorre? As próteses são feitas de silicone em gel. Não há líquido, por isso, ela não escorre. Próteses rompidas, no entanto, precisam ser trocadas. O silicone aumenta o risco de câncer de mama? Não existe nenhuma comprovação de que os implantes aumentem ou reduzam os riscos de câncer de mama.

Como é realizado o procedimento?

Para a colocação da prótese a mulher deve se preparar anteriormente com as indicações do médico, e no dia da cirurgia cinco passos básicos serão feitos, como:
1. Anestesia local com sedação ou geral.
2. Incisão feita no local pré determinado (periareolar, submamária ou axilar).
3. Descolamento do plano em que a prótese será colocada, formando um espaço vazio (sob a glândula ou sob o músculo).
4. Inserção da prótese
5. Sutura-se a gordura e a pele.

O tempo de internação para o procedimento é de 12 a 24 horas, e o pós-operatório costuma ser tranqüilo e indolor. Por um mês a mulher deve evitar esforço com o braço. Hematoma, infeção, extrusão da prótese, podem ocorrer, porém não é muito comum.
E o resultado definitivo pode ser observado a partir do sexto mês, quando a cicatriz já secou totalmente.
Para realizar esta cirurgia, procure um médico especialista e experiente. Não se iluda com preços. O barato pode destruir seu corpo e sua auto estima.

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