Mas as brincadeiras de mau gosto ainda atrapalham o serviço dos profissionais
Carol Asthine
A Lei 5.784/10, sancionada no mês de julho deste ano, definiu que quem passar trote para os serviços telefônicos de atendimento de emergência da Polícia Militar e Bombeiros terá que ressarcir o Estado.
A lei vale para todo o Estado do Rio e quem gosta de atrapalhar a vida dos profissionais da PM e dos Bombeiros com telefonemas falsos, deve ficar atento. Em Teresópolis, por exemplo, os telefonemas pelo Corpo de Bombeiros são gravados e por isso, o número de falsas chamadas tem diminuído bastante. “Somos pioneiros em gravações telefônicas no Estado do Rio e tem dado certo. O número de trotes diminuiu bastante depois que adotamos este sistema”, afirma o Tenente Eller.
Segundo dados do Comando-Geral em todo ano de 2009 foram 39 trotes registrados e neste ano, até o dia 10 de junho 17 chamadas falsas foram identificadas. A maioria dos trotes ocorre no verão, e de acordo com a assessoria chegam a ser comuns telefonemas com cantadas de pessoas que têm fantasias com homens fardados.
A Polícia Militar também tem um alto índice de falsos avisos, cerca de 45% das chamadas são falsas. A cada 10 ligações, somente 4 são verdadeiras.
Para quem liga para o 193 ou 190 sem motivo, precisa saber que para cada atendimento há um custo. Independente do carro, pequeno ou grande, é gerado um valor a ser pago pelo o Estado. Esse valor deverá ser ressarcido por quem fez a ligação, desde os custos de atendimento e triagem das chamadas até os custos dos deslocamentos das equipes através da conta telefônica.
A lei já está valendo para todo o Estado do Rio, mas segundo o Tenente Eller, da brigada de Teresópolis, ainda falta uma regulamentação interna na cidade para calcular os valores de cada saída de emergência. “Através desta regulamentação interna é que saberemos os valores destinados a cada chamada, por isso, não temos como calcular ainda quanto seria o ressarcimento” afirma o Tenente.
O autor do projeto é o deputado estadual Flávio Bolsonaro, ele afirma que a intenção é melhorar a qualidade do atendimento prestado à população e fazer com que os pais esclareçam aos seus filhos que essa prática é errada, visto que elas são as principais responsáveis pelos trotes.
Falsa chamada
Na última quarta-feira, 27, enquanto o Corpo de Bombeiros realizava um socorro no bairro São Pedro, recebeu uma chamada para prestar um atendimento em Albuquerque, na altura do Km 13. O socorro foi imediatamente para o local, para atender o suposto acidente entre um carro e uma moto. Contudo, quando os bombeiros chegaram no local, tudo não passava de uma brincadeira de mau gosto.
Todo o trabalho dos profissionais gera custo e tempo, por isso, uma chamada verdadeira pode ser atrapalhada por meros trotes.
A Lei 5.784/10, sancionada no mês de julho deste ano, definiu que quem passar trote para os serviços telefônicos de atendimento de emergência da Polícia Militar e Bombeiros terá que ressarcir o Estado.
A lei vale para todo o Estado do Rio e quem gosta de atrapalhar a vida dos profissionais da PM e dos Bombeiros com telefonemas falsos, deve ficar atento. Em Teresópolis, por exemplo, os telefonemas pelo Corpo de Bombeiros são gravados e por isso, o número de falsas chamadas tem diminuído bastante. “Somos pioneiros em gravações telefônicas no Estado do Rio e tem dado certo. O número de trotes diminuiu bastante depois que adotamos este sistema”, afirma o Tenente Eller.
Segundo dados do Comando-Geral em todo ano de 2009 foram 39 trotes registrados e neste ano, até o dia 10 de junho 17 chamadas falsas foram identificadas. A maioria dos trotes ocorre no verão, e de acordo com a assessoria chegam a ser comuns telefonemas com cantadas de pessoas que têm fantasias com homens fardados.
A Polícia Militar também tem um alto índice de falsos avisos, cerca de 45% das chamadas são falsas. A cada 10 ligações, somente 4 são verdadeiras.
Para quem liga para o 193 ou 190 sem motivo, precisa saber que para cada atendimento há um custo. Independente do carro, pequeno ou grande, é gerado um valor a ser pago pelo o Estado. Esse valor deverá ser ressarcido por quem fez a ligação, desde os custos de atendimento e triagem das chamadas até os custos dos deslocamentos das equipes através da conta telefônica.
A lei já está valendo para todo o Estado do Rio, mas segundo o Tenente Eller, da brigada de Teresópolis, ainda falta uma regulamentação interna na cidade para calcular os valores de cada saída de emergência. “Através desta regulamentação interna é que saberemos os valores destinados a cada chamada, por isso, não temos como calcular ainda quanto seria o ressarcimento” afirma o Tenente.
O autor do projeto é o deputado estadual Flávio Bolsonaro, ele afirma que a intenção é melhorar a qualidade do atendimento prestado à população e fazer com que os pais esclareçam aos seus filhos que essa prática é errada, visto que elas são as principais responsáveis pelos trotes.
Falsa chamada
Na última quarta-feira, 27, enquanto o Corpo de Bombeiros realizava um socorro no bairro São Pedro, recebeu uma chamada para prestar um atendimento em Albuquerque, na altura do Km 13. O socorro foi imediatamente para o local, para atender o suposto acidente entre um carro e uma moto. Contudo, quando os bombeiros chegaram no local, tudo não passava de uma brincadeira de mau gosto.
Todo o trabalho dos profissionais gera custo e tempo, por isso, uma chamada verdadeira pode ser atrapalhada por meros trotes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário