Carol Asthine
O homem tem perdido seu espaço como chefe da casa e está dividindo este papel com a mulher, ou até mesmo transferindo para ela as responsabilidades de sustentar e cuidar dos filhos. Não existem dados suficientes para explicar esta independência feminina. Ainda não há como avaliar se as mulheres estão trabalhando fora e o homem cuidando da casa, ou se elas passaram a ganhar mais que o marido e se sentem mais confiantes para tomar decisões.
Mas a realidade é que as mulheres estão sendo reconhecidas como chefe de suas casas e essa mudança ocorreu em espaço curto de tempo. Segundo a antropóloga e pesquisadora do Ipea, Alinne Bonetti, uma mudança cultural dessa ordem costuma levar mais de uma geração para acontecer, mas a virada das mulheres tem refletido em uma mudança mais profunda nos valores da sociedade brasileira. “Na época das nossas avós, as mulheres ainda se sentiam vitimadas, levadas a cumprir as expectativas sociais em relação à ética do cuidado da casa, dos filhos, dos doentes.” afirmou. Os homens eram responsáveis pelo sustento da casa e as mulheres, pela educação dos filhos e afazeres domésticos.
Mas de acordo com uma pesquisa feita pelo Ibope Mídia Brasil, com dados de 2009, o cenário brasileiro mudou nos últimos anos. As mulheres comandam 32% das famílias de classe C no País, e nas classes mais altas, como A e B, 25% delas lideram suas casas, mas não se destacam como chefes.
Existem diferentes camadas sociais, e entra elas, diferentes condutas femininas e masculinas. Cada classe tem um percentual de salário diferente: classe A: acima de 20 salários mínimos; classe B: acima de 10 salários mínimos, classe C: até 5 salários mínimos,classe D: acima de 2 salários mínimos e Classe E: de 0 a 2 salários mínimos.
Na classe C, além do destaque da liderança, elas possuem um grande poder de compra. Apesar da renda não ser alta, elas que decidem o que comprar ou não para a casa.
A representatividade das mulheres nas famílias tem relação direta com a entrada no mercado de trabalho. Ter o próprio salário e dividir despesas com o marido despertou na mulher o desejo de sua autonomia e relacionado a isso, algumas obrigações antes não agregada.
Sendo chefe ou não, a mulher desenvolve um papel muito importante na criação dos filhos, na organização da casa e no apoio aos projetos familiares.
A pesquisa do Ibope foi realizada nas principais regiões metropolitanas do país e entrevistou cerca de 20 mil mulheres. Elas foram divididas por classes conforme o Critério Brasil de classificação econômica, que leva em conta a posse de bens para dividir a população. No caso da classe C - identificada pelo estudo como a nova classe média brasileira, a renda mensal varia entre R$ 600 e R$ 2.099.
O homem tem perdido seu espaço como chefe da casa e está dividindo este papel com a mulher, ou até mesmo transferindo para ela as responsabilidades de sustentar e cuidar dos filhos. Não existem dados suficientes para explicar esta independência feminina. Ainda não há como avaliar se as mulheres estão trabalhando fora e o homem cuidando da casa, ou se elas passaram a ganhar mais que o marido e se sentem mais confiantes para tomar decisões.

Mas a realidade é que as mulheres estão sendo reconhecidas como chefe de suas casas e essa mudança ocorreu em espaço curto de tempo. Segundo a antropóloga e pesquisadora do Ipea, Alinne Bonetti, uma mudança cultural dessa ordem costuma levar mais de uma geração para acontecer, mas a virada das mulheres tem refletido em uma mudança mais profunda nos valores da sociedade brasileira. “Na época das nossas avós, as mulheres ainda se sentiam vitimadas, levadas a cumprir as expectativas sociais em relação à ética do cuidado da casa, dos filhos, dos doentes.” afirmou. Os homens eram responsáveis pelo sustento da casa e as mulheres, pela educação dos filhos e afazeres domésticos.
Mas de acordo com uma pesquisa feita pelo Ibope Mídia Brasil, com dados de 2009, o cenário brasileiro mudou nos últimos anos. As mulheres comandam 32% das famílias de classe C no País, e nas classes mais altas, como A e B, 25% delas lideram suas casas, mas não se destacam como chefes.
Existem diferentes camadas sociais, e entra elas, diferentes condutas femininas e masculinas. Cada classe tem um percentual de salário diferente: classe A: acima de 20 salários mínimos; classe B: acima de 10 salários mínimos, classe C: até 5 salários mínimos,classe D: acima de 2 salários mínimos e Classe E: de 0 a 2 salários mínimos.
Na classe C, além do destaque da liderança, elas possuem um grande poder de compra. Apesar da renda não ser alta, elas que decidem o que comprar ou não para a casa.
A representatividade das mulheres nas famílias tem relação direta com a entrada no mercado de trabalho. Ter o próprio salário e dividir despesas com o marido despertou na mulher o desejo de sua autonomia e relacionado a isso, algumas obrigações antes não agregada.
Sendo chefe ou não, a mulher desenvolve um papel muito importante na criação dos filhos, na organização da casa e no apoio aos projetos familiares.
A pesquisa do Ibope foi realizada nas principais regiões metropolitanas do país e entrevistou cerca de 20 mil mulheres. Elas foram divididas por classes conforme o Critério Brasil de classificação econômica, que leva em conta a posse de bens para dividir a população. No caso da classe C - identificada pelo estudo como a nova classe média brasileira, a renda mensal varia entre R$ 600 e R$ 2.099.
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