quinta-feira, 15 de julho de 2010

Bancos contratam mais funcionários, mas as filas continuam grandes

Carol Asthine

Uma pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e pela Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apontou um crescimento de 2.840 postos de trabalho no sistema bancário.
No primeiro trimestre deste ano, cerca de 11mil trabalhadores com salários médios de R$2.197.79 foram admitidos e 8.213 que ganhavam cerca de R$ 3.536 foram demitidos.
Reprodução
A diferença em prejuízo do nível salarial chega a 37,85% para a classe bancária. De acordo com o presidente da Cintraf, Carlos Cordeiro, os dados demonstram que os bancos fazem uma rotatividade da mão de obra para reduzir os custos e demitem funcionários com salários mais altos para substituí-los por trabalhadores com salários menores. Os números da pesquisa foram com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

No Rio de Janeiro a lei estadual nº4223, determina que o atendimento nos bancos deve ser feito em no máximo 20 minutos, em dias normais e 30 minutos, na véspera ou após feriados prolongados. Contudo em maio deste ano, através de uma reportagem feita pela “A voz de Teresópolis & Região” em algumas agências bancárias de Teresópolis foi contatado a falta de cumprimento a lei por parte de alguns bancos com os correntistas e usuários na fila. Lugares para mais de 7 caixas e apenas 2 ou três em funcionamento. Esse procedimento não está fora da lei. O consumidor tem todo direito de reivindicar. Segundo Wilson José, do Sindicato dos Bancários, “o usuário do banco, correntista ou não, deve exigir um bom atendimento. “Os bancos lucram bilhões e colocam dois, três caixas. Isso é um absurdo”, afirma ele.

Uma das soluções para o problema seria a contratação de novos funcionários e abertura de novas agências. Segundo a pesquisa divulgada, novos postos de trabalho foram abertos, então, a solução para Teresópolis deve ser a abertura de novas agências, pois o com o serviço atual, a maioria das agências, não atende de forma adequada.

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