quarta-feira, 2 de junho de 2010

Teresópolis festeja índice zero de mortalidade materna


Por Carol Asthine
Nesta última sexta-feira, 28, além de comemorar o Dia Internacional de Ação pela Saúde das Mulheres, instituído em 1987, comemora-se também, desde 1988, o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. Esta data promove reflexões sobre os direitos da mulher e assegura respeito sobre a sexualidade e reprodução. Sem contar que Teresópolis tem um motivo especial para festejar, pois há dois anos não ocorre um caso de mortalidade materna.

O estado do Rio de Janeiro registrou 150 mortes em 2009, sendo uma morte a cada dois dias. Os dados foram apresentados durante o encerramento da campanha “Pré-natal e parto seguro: direitos seus”, da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa do Rio (ALERJ), nesta última sexta-feira, no Plenário Barbosa Lima Sobrinho. Já em Teresópolis, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, a cidade zerou estes casos nos dois últimos anos.

Saúde das Mulheres – A saúde feminina vai muito além da gravidez, câncer, TPM, celulite, envelhecimento, endometriose, osteoporose, entre outros assuntos, que muitas vezes são simples, mas acabaram se tornando um mito. A menopausa, por exemplo, é uma questão que afeta diretamente o mundo feminino e faz uma transformação na sua vida como um todo. Por isso mesmo, a reportagem de A Voz, aproveitando as datas comemoradas nos últimos dias, foi ouvir uma especialista.

De acordo com a Ginecologista Daniela Serpa, a Menopausa é a queda natural ou cirúrgica dos hormônios produzidos pelos ovários em mulheres, principalmente entre 45 e 50 anos, e, a principal característica desta queda é a suspensão dos ciclos menstruais.
“Como a menopausa é um período de transição natural da vida da mulher, o normal seria não ocorrerem sintomas, porem, na pratica medica, observamos que eles são bastante comuns. O mais comum deles são as ondas de calor”, afirma ela.

Segundo a cardiologista Sônia Meireles, na menopausa há diminuição de estrogênio e alteração do metabolismo dos lipídicos e glicêmicos. “O hipoestrogenismo pode levar a diminuição do fluxo sanguíneo devido à redução da luz do vaso; causando diabetes, colesterol alto”, afirma ela.

As mulheres costumam ter doenças cardiovasculares 13 anos mais tarde que os homens, mas se não houver cuidado, a alteração hormonal acarreta em problemas do tipo. Um dos tratamentos indicados para reduzir o risco da doença é a terapia de reposição hormonal (TRH). De acordo com a cardiologista, esse tratamento tem mais benefícios que contra-indicações.

Mulher e o tabagismo - Dia 31 de maio comemora-se o Dia Mundial Sem Tabaco, e em Teresópolis as ações são voltadas para a mulher. O crescimento do tabagismo feminino ao longo das últimas décadas aponta para um quadro abrangente de riscos a saúde. Por isso a importância da conscientização. No dia 12 de junho será realizada uma Campanha com aferição de pressão e teste de Fagestron, que mede a taxa de dependência química, entre 9h até15h. O grupo de Tabagismo também recebe inscrições para quem quer parar de fumar através do telefone 2743-1726.

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