terça-feira, 13 de abril de 2010

50 anos de conquista feminina

Por Anna Carolyna Asthine


Dinamismo, independência, liberdade e profissionalismo, a pílula anticoncepcional ajudou bastante para essas características da mulher contemporânea. Essa segurança sexual e o controle da fertilidade surgiu no início da década de 60 e beneficiou muito, não só as mulheres, mas as famílias.


Essa conquista fez com que a mulher se sentisse mais livre para fazer suas atividades e além do controle da fertilidade, algumas pílulas auxiliam na diminuição da temida TPM, na quantidade do fluxo e previnem de algumas doenças de fertilidade.

No Brasil, além dos preservativos, as pílulas são distribuídas gratuitamente nos postos de saúde. Nas farmácias populares os comprimidos podem ser encontrados por menos de R$1,00.

A diminuição da taxa de fecundidade é significativa desde os anos 60, ano de lançamento da pílula. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 6,3 filhos em 1960 passou para 5,8 filhos em 1970. Já em 2000 foi constatado que a mulher brasileira passou a ter em média 2,3 filhos. A região Sudeste foi a que registrou o menor índice de fecundidade, 2,1 filhos por mulher, segundo o órgão.

Com a terceira geração de pílulas, lançada no final dos anos 90, as formulações são de baixas doses e princípios ativos mais modernos. Esse motivo leva os preços às alturas. Os anticoncepcionais podem variar de R$3,00 até R$55,00 e possuem uma eficácia de até 99,5%.

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